sábado, 23 de novembro de 2013

Um bom espaço para as crianças

Gosto de tudo o que é feito para as crianças e que tenha partido de uma reflexão, diálogo ou olhar das e com as próprias crianças.
Esta empresa dinamarquesa vem construído parques e projeto divertidos a partir dessa ideia.
O resultado é um repertório incrível de monstros, labirintos, castelos, formas e linhas.
Para conhecer mais, acesse: http://www.monstrum.dk/en

Conheça alguns dos projetos:







sábado, 16 de novembro de 2013

Cidade para pessoas



Das boas novas deste feriado, compartilho um projeto que conheci: "Cidade para pessoas".
Trata-se de um rede de conhecimento sobre o "urbanismo" onde Natália Garcia e Juliana Russo compartilham reflexões sobre o tema da organização urbana na atualidade.
No site, encontramos alguns casos de cidades que estão organizando o seu "hardware" e seu "software" para tornar possível os encontros, o convívio, a vida mais saudável e sustentável.

Acesse o site:http://cidadesparapessoas.com/

Fiquei feliz pois é nesse mesmo sentido que penso ser produtivo seguir as reflexões que o pedagogo italiano Francesco Tonucci já plantou, garantir um lugar para as crianças, ou, uma "cidade para crianças" em que espaços para brincar, para encontrar-se com outras crianças, para divertir-se e explorar o mundo sejam possíveis.

Aproveite a oportunidade de conhecer o site e veja a aula livre: Perceber e pensar a cidade, um bom exercício sobre o nosso lugar no mundo.

Acesse aqui:

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A Educação Infantil no Rio Grande do Sul

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) lança, nesta terça-feira (5), a nova edição da radiografia da educação infantil nos 496 municípios gaúchos. O estudo traz uma estimativa do número de vagas que precisam ser criadas para atender a Emenda Constitucional 59/2009 e o Plano Nacional de Educação (PNE).
O levantamento apresenta, também, a evolução da taxa de atendimento de alunos em creches e na pré-escola no período de 2009 a 2012 e os resultados apresentados por 45 municípios acompanhados pelo TCE-RS desde 2008.
Para a análise, foram comparados dados do último Censo Escolar e do IBGE com as diretrizes do PNE e da EC 59/2009. Desde 2008, a instituição avalia a situação da educação infantil nos municípios como item obrigatório de auditoria.
A apresentação inicia às 14h30, na sala Rosane Heineck Schmitt, localizada no 4º andar do prédio sede do TCE-RS. Participam o presidente do Tribunal de Contas, Cezar Miola, o diretor de Controle e Fiscalização, Leo Richter e os auditores Hilário Royer e Débora Brondani da Rocha, autores do estudo.

Priscila Oliveira - Assessoria de Comunicação Social

Para acessar a Radiografia, clique aqui

Volta ao mundo em 13 escolas

Volta ao mundo em 13 escolas”! O pessoal do blog Educ-ação passou um ano viajando pelo mundo conhecendo escolas inovadoras e colocando suas experiências em um livro muito bom, agora disponível para download gratuito! 

Para  baixar, clique aqui









Sobre o projeto

Este projeto nasceu de uma motivação coletiva pela busca de modelos inspiradores de educação. Todos fomos e somos impactados profundamente por modelos educacionais desde cedo. Nosso aprendizado formal é um dos grandes responsáveis pelo que “vamos ser”. Quando crianças, nossa vida gira em torno das escolas. Quando jovens, nos deparamos com escolhas de disciplinas que vão delinear nosso futuro. Quando adultos, temos que tomar as mesmas decisões para nossos filhos.  Movidos por inquietações ligadas à forma como entendemos educação hoje, um pequeno grupo se uniu em busca de reflexões e aprendizados em torno do assunto.
Foi assim, com estes desafios em mente, que um grupo de provocadores  sonhou junto e desenhou  um propósito em comum. Foi com um olhar não acadêmico em busca de inspiração que encontramos escolas, espaços de aprendizado, cursos formais e não formais que  estão propondo novos formatos.  Foi assim que chegamos a diversos modelos mundo afora: na India, na Suécia, na Indonesia, na Espanha, na Inglaterra, nos Estados Unidos… e no Brasil. Por acreditarmos na importância de escutar as experiências de quem está vivendo estes novos modelos, decidimos fazer uma jornada presencial por 13 destes espaços, em diferentes países e continentes. Vamos visitar estes locais, conversar com pessoas que compõem as histórias que dão vida e cor a estas iniciativas de educação.
Se quiser nos apoiar de alguma forma, por favor entre em contato: contato@educ-acao.com

Mais informações: http://educ-acao.com/blog/
 

Movimento prega a 'desaceleração' da rotina das crianças

 
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

 
A infância se transformou em uma corrida rumo à perfeição, e as crianças, em miniexecutivos com agenda cheia de atividades.
É o que argumentam os partidários do "slow parenting" (pais sem pressa), movimento que prega justamente o contrário: que as crianças tenham menos compromissos e mais tempo para fazer nada.
A ideia, que tomou corpo na Europa e EUA, ganha força aqui. Na semana passada, a primeira edição do "SlowKids", evento em prol da desaceleração da rotina das crianças, levou 1.500 pessoas ao parque da Água Branca, em São Paulo.
Na programação, atividades nada tecnológicas: oficina de jardinagem, brincadeiras antigas e piquenique. "As crianças precisam desligar os eletrônicos e interagir mais com os pais", diz Tatiana Weberman, uma das criadoras do projeto e diretora da agência Respire Cultura. 


Gabo Morales/Folhapress
Vanessa Sheila Dias, 36, e a filha Anne, 8, no "SlowKids", no parque da Água Branca
Vanessa Sheila Dias, 36, e a filha Anne, 8, no "SlowKids", no parque da Água Branca

Segundo o jornalista britânico Carl Honoré, autor de "Sob Pressão" (Record, 368 págs., R$ 52), muitas crianças têm todos os momentos da vida agendados e monitorados.
"Elas têm dificuldades de serem independentes, ficam sob estresse e são menos criativas", disse Honoré à Folha.
Ele foi o primeiro a usar o termo "slow parenting". "Tudo começou quando a professora do meu filho disse que ele 'era um jovem artista talentoso'. Na hora, a visão de criar o novo Picasso passou pela minha cabeça", conta.
No mesmo dia, ele começou a procurar cursos de arte para o filho, que na época tinha sete anos, até que o menino disse: "Pai, não quero ter um professor, só quero desenhar. Por que os adultos querem sempre cuidar de tudo?".
O puxão de orelha fez com que ele voltasse atrás e começasse a pesquisar o superagendamento da infância. Segundo ele, tudo começa com a boa intenção dos pais. Mas a vontade de ser o pai perfeito transforma a educação em um jogo de tudo ou nada.
 
VIDA DE EXECUTIVO
Para a psicanalista Belinda Mandelbaum, professora do Instituto de Psicologia da USP, a educação de resultados antecipa o ensino de ferramentas para competir no mundo corporativo. "Vejo crianças aprendendo mandarim porque os pais acham ser importante para o futuro."
Quando o empresário Marcelo Cesana, 38, diz não ter pressa de que o filho Caio, 1, aprenda a falar, a ler e a escrever, questionam se ele não vai ter dificuldade para trabalhar. "Me acham bicho do mato, mas não quero antecipar as coisas", diz ele, que levou a família ao "SlowKids".
A gerente de supermercado Vanessa Sheila Dias, 36, também foi ao evento com a filha Anne, 8. O domingo no parque faz parte da ideia de reservar um dia para fazer nada. "A rotina da semana é maluca, passo a ansiedade para a Anne", diz ela, que já se pegou pedindo que a filha comesse um lanche de fast food mais rápido.
Anne não faz atividades extraescolares. Já os filhos da psicóloga Patrícia Paione Grinfeld, 41, fazem natação, mas só aos sábados.
"Outros pais me perguntam: 'Eles não fazem nada durante a semana?' Como se fosse algo errado!", conta Patrícia. "Quero que crianças venham brincar com meus filhos, mas todas são ocupadas, tem que marcar antes."
As atividades extras não garantem que a criança vá aprender mais, diz Mandelbaum. "Muitas vezes, elas só aprendem a se adaptar a esse ritmo louco."
O primeiro efeito da correria é a ansiedade, diz a neuropsicóloga Adriana Fóz, coordenadora do projeto Cuca Legal, da Unifesp. "A criança fica frustrada pelo excesso de atividades e pela falta [quando se acostuma à agenda cheia]. Fica entediada com mais facilidade."
Não que toda atividade extra deva ser evitada, mas é preciso respeitar o tempo da criança. "Até os cinco anos os estímulos têm que ser mais naturais", afirma Fóz.
De seis a 12 anos, é hora de aprender de forma mais sistematizada, diz ela. Aí é preciso conciliar o que os pais consideram ser importante com o desejo e as habilidades da criança, cuidando para que ela tenha tempo livre.
"O ócio estimula a criatividade e a curiosidade por temas e experiências diversas", afirma a educadora e antropóloga Adriana Friedmann. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/11/1370057-movimento-prega-a-desaceleracao-da-rotina-das-criancas.shtml

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Revista: Educação e Cidadania - Uniritter

Saiu a edição nº 12 da Revista Educação e Cidadania da Uniritter e nela, um texto que escrevi sobre o conceito de experiência em John Dewey.

Vol. 12 (2010)

Educação e Cidadania n. 12

Sumário

Apresentação

Apresentação PDF
Maria Luiza Moreira

Seção Aberta

Diversidade sexual: diálogos e práticas na universidade PDF
Denise Marcos Busoletti
Cibercultura: a aprendizagem por meio das novas tecnologias PDF
Sirlene Cristófano
A trajetória da formação de docentes que empregam a dimensão lúdica nos anos iniciais do ensino fundamental PDF
Cristiane Ungaretti Zago
Inventário da experiência em Dewey PDF
Paulo Sérgio Fochi
Os desafios na construção dos saberes docentes do professor de geografia PDF
Rosa Elisabete Militz Wypyczynski Martin
Aprender a ler e escrever: – é preciso letra cursiva? Não é preciso! PDF
Suzana Schwartz
Tomada de consciência de professores: um estudo de caso PDF
Jaqueline Santos Picetti
Artesanato, design e cultura: A Enciclopédia ou dicionário de artes e ofícios, de Denis Diderot em A Caverna, de José Saramago PDF
Márcia Morales Salis

Educação e Cidadania
ISSN 1516-2958 | Editora UniRitter | www.uniritter.edu.br