TCC - Cartografar com crianças: É possível olhar a nossa cidade através do olhar da infância?

TCC de Larisa da Veiga Vieira Bandeira - 2011

 

RESUMO

Essa pesquisa busca entender as maneiras como um grupo de crianças se apropria e recria os espaços urbanos. As crianças residem no Quilombo Urbano Areal da Baronesa que se localiza na região central de Porto Alegre. Essa pesquisa é um recorte do Projeto Cartografias Infantis, o percurso acadêmico anterior e os trajetos que possibilitaram esse estudo também são rastreados. São utilizadas as pistas do método cartográfico de Kastruo e Escóssia (2009) nesse rastreio e reconhecimento atento dos sentidos dados pelas crianças aos espaços urbanos. Para pensar as crianças e as suas relações, com esses espaços, dialogo com Deleuze & Guattari, entendendo que com eles podemos olhar a cidade como um corpo urbano, funcional (ainda que por vezes aparentemente caótico), no qual os lugares são demarcados para que a vida possa se efetivar com uma suposta segurança. A cidade, partindo desse princípio, apresenta-se como espaço estriado, um rugoso tecido, que coloca as ações cotidianas, à mercê desta engenharia. Nos espaços urbanos circula-se, habita-se, trabalha-se, diverte-se, brinca-se. Como considerações provisórias, percebo que a cidade – ou pelo menos uma das cidades possíveis, aquela capturada pelos olhares múltiplos das crianças quando olham para essa grande maquinaria que atende pelo nome de cidade – ganha novas imprecisões em seus costumeiros contornos.

Palavras – chave: pesquisa com criança, cartografias infantis, espaços urbanos.

Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/36326/000817591.pdf?sequence=1

De como escutar as crianças

Em geral, esses vídeos que fazem muito sucesso na internet eu não costumo postar, mas, não tem como não se render a este vídeo.

Que conversa linda entre essa mãe e esse filho!!!

Ou melhor, como é interessante observar como esse menino vai construindo o argumento do que é animal e, tendo em vista a lista que ele faz (animais que costumam estar sobre a mesa de muita gente), o menino se dá conta de que estes precisam morrer.

"Essas animais tem que cuidar e não morrer", diz o menino!

Musatti fala do patrimônio de conhecimento que as crianças tem, e, da forma como este patrimônio conecta as crianças entre elas e, com outros adultos. Esse vídeo traz, no meu ponto de vista, o patrimônio de conhecimento deste menino em relação "as coisas do mundo" e, faz com que exercitamos algo difícil: escutar.

Escuta, como bem diz Malaguzzi, como um estado de alerta ao outro, como aquilo que nos obriga a deixar de considerar as coisas naturais e óbvias.

Pois bem...aprendendo sempre  mais com essas crianças!!!

Pátio Educação Infantil - Revista

A Educação de 0-3 anos é o tema central da revista Pátio Educação Infantil do trimestre abril/junho de 2013.

Com importantes artigos sobre diferentes aspectos da educação das crianças pequenas, a edição convida o leitor a refletir sobre alguns pontos que atravessam as creches, como: a docência, o brincar, os espaços, os livros, a chegada do bebê na creche, a música e, também, sobre o teatro para bebês.

A experiência do Cuco - a linguagem dos bebês no teatro foi o tema do artigo que escrevi para este edição, discutindo sobre a oportunidade de crianças tão jovens e seus pais, assistirem uma produção cultural destinada a esse público.

Além disso, na sessão "cenário", o modelo Pikler-Lóczy entre em cena e traz alguns pontos de vistas de pessoas que estão estudando e conhecendo essa abordagem.

Fica a dica!!! Para mais informações, clique aqui

 

Educação - Revista

O Pacto Nacional para a Alfabetização na idade certa é o tema de capa da Revista Educação, da editora Segmento. A edição questiona se o professor alfabetizador poderá garantir que as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos, conforme propõem o pacto.

A reportagem de capa discorre sobre os enfrentamentos do Pacto e coloca diversos pesquisadores e estudiosos da área a debater sobre o tema em questão. Além disso, o artigo amplia a discussão trazendo os aspectos da avaliação, da formação dos professores, da experiência no Ceará - berço do projeto - e, algo que fiquei muito contente, a discussão se existe, efetivamente, a idade certa para as crianças se alfabetizarem.

Além do tema central, outros artigos compõem a edição de maio e, especialmente um, gostaria de fazer destaque, pois traz a luz reflexões importantes a serem consideradas nos atuais contextos educativos e políticos da e na Educação Infantil: a avaliação.

Na página 46 da revista, "Foco na oferta", se discute sobre as atuais reflexões e tensões a respeito da avaliação na e da Educação Infantil. O texto, esclarecedor e bem contextualizado, discute sobre o movimento feito pelo MEC e pelo colegiado responsável pelo tema em defender que a avaliação esteja centrada nas condições ofertadas às crianças e, com isso, tire de foco as avaliações em larga escala das crianças.

A dica é quente!!! Para saber mais, clique aqui

Revista EI - Editora Segmento

"Os bebês são Pop"!!! Sim, definitivamente, as crianças pequenas ganham visibilidade no campo da formação, das publicações e do debate educativo. Pensar na vida dos bebês em espaços coletivos tem sido um desafio imenso e, ainda maior quando consideramos que ainda um terço desta população não tem vaga na Educação Infantil.

Além disso, as reflexões contemporâneas sobre os bebês apontam para campos ainda pouco sabidos e, diferente da tradicional forma de estudá-los, hoje, outras áreas do conhecimento entram em cena e debatem a respeito das crianças tão pequenas.

A edição que saiu agora no mês de maio tem como tema de capa "bebês: como eles pensam, aprendem e se comunicam" e, apresente ao longo da obra artigos com reflexões a respeito das crianças de 0 a 3 anos.

Para abrir, uma entrevista com a querida Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, pesquisadora importante do cenário brasileiro que traz reflexões sobre as interações das crianças.

Na sequência, na sessão Primeiríssima Infância, três artigos sobre os bebês, a docência no berçário e sobre a mediação de leitura / livros para os pequeninos.

Além do tema central, a revista apresente outros textos com assuntos do cotidiano e da gestão da Educação Infantil.

Fica a dica pra todos os professores e interessados no tema.

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Novas visões sobre a Criança - revista

Neste último mês, a infância e as crianças foram temas de debate em edição especial da Editora Segmento.

A revista "Novas visões sobre a Criança" traz os recentes estudos sobre as crianças e as infâncias nos diferentes campos do conhecimento.

Reúne autores contemporâneos consagrados na área, e, através da escrita de artigos de autores brasileiros que comentam a obra destes estudiosos, aborda as diferentes formas de estudar e compreender o universo da infância e das crianças.

A edição traz estudos de Manuel Sarmento, Alan Prount, Willian Corsaro, Règine Sirota, Jens Qvortrup, Gilles Brougere, Loris Malaguzzi, Jorge Larossa, Tullia Musatti e Matthew Lipman, ou seja, coloca em debate os campos da sociologia, da filosofia e da pedagogia da infância.

Teresa Rego, professora da USP, abre a edição abordando sobre protagonismo infantil e sobre as novas perspectivas de estudos da infância. Os demais estudiosos se estendem nas páginas da revista revelando, conforme a leitura acontece, que o tema das crianças e das infância é, sem dúvida, uma aventura num mar profundo, repleto de incertezas e de espaços a serem estudados.

Fica a dica!!!

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As medidas

A turma do grupo 3, está muito interessada em medir tudo o que vem pela frente. Quem entra na sala passa por uma "triagem" das crianças, que medem tudo, utilizando trenas, fitas métricas, metros, réguas....

Em conversa sobre a régua, Rafa fala:

- Os "risquinhos" que tem nas réguas servem para não deixar que os números caiam!

Pois é assim que descobrimos quanto patrimônio de conhecimento essas crianças tem e produzem. A escola fica melhor quando percebe que isso é parte importante para suas reflexões e cultura pedagógica.

Rafa, 3 anos

MONOGRAFIA: AS RELAÇÕES QUE OS BEBÊS ESTABELECEM COM OS MATERIAIS

Monografia de Alexsandra Cristina Erhart Bamberg Pedroso - 2013

Resumo

Este trabalho refere-se à pesquisa que investiga como os bebês estabelecem relações com os materiais e como estas se convertem em linguagem. Trata-se da pesquisa sobre a utilização de materiais não corriqueiros nas atividades desenvolvidas com os bebês, e a importância que estes momentos de exploração e relacionamento com os diversos materiais possuem para a criança, pois através destas experiências o bebê toma conhecimento sobre os materiais, define projetos, age, demonstra intenção, testa hipóteses, relaciona, agrupa, compõe, alinha, intercala, ordena, classifica, amontoa, recolhe, derrama, despeja, apropriando-se das características dos materiais, conhecendo-os e significando-os, desta forma compreende o mundo que a cerca, comunicando-se com ele.

PALAVRAS-CHAVE: Educação infantil, bebês, relações, materiais, linguagem.

Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização apresentado como requisito parcial para a obtenção de título de Especialista em Educação Infantil, pelo Curso de Especialização em Educação Infantil da Universidade do Vale do Rio dos Sinos- UNISINOS

Para citar: PEDROSO, Alexsandra Cristina Erhart Bamberg. As relações que os bebês estabelecem com os materiais. São Leopoldo, 2013. 86 f. Monografia (Especialização em Educação Infantil). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2013.

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Dicionário com voz de criança

Um professor colombiano passou dez anos coletando definições de seus alunos e, como resultado, obteve um dicionário com verbetes ao mesmo tempo puros, lógicos e reais

A Feira do Livro de Bogotá, que aconteceu no final de abril, teve como maior sucesso um livro chamado “Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças”. Mais especificamente, uma parte dele: um dicionário feito por crianças que traz cerca de 500 definições para 133 palavras, de A a Z.

Apesar de lançado originalmente em 1999, o livro foi reeditado neste ano. Javier Naranjo, o autor, conta que compilou as informações durante dez anos enquanto trabalhava como professor em diferentes escolas do estado de Antioquía, região rural do leste do país.

A ideia surgiu quando, em uma comemoração do Dia das Crianças, ele pediu que seus alunos definissem a palavra “criança”. O resultado encantou o professor – uma das definições era “uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir mais cedo”. A partir daí foram surgindo novas definições, que eram sempre anotadas e guardadas.

Para ele, as crianças têm uma lógica diferente, uma maneira própria de entender o mundo e de revelar muitas coisas que os adultos já esqueceram. É assim que, no peculiar dicionário, o adulto é uma “pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro de si”,  água é uma “transparência que se pode tomar”, um camponês “não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos” e a Colômbia é “uma partida de futebol”.

Confira no box ao lado alguns dos verbetes encontrados no livro.

Com informações da BBC Mundo.

O professor com algumas de suas crianças. no total foram quase 500 definições para 133 palavras diferentes captadas em dez anos de aulas.

Verbetes

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)
Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)
Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)
Camponês: um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos)
Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)
Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)
Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos)
Guerra:Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)
Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)
Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)
Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos)
Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)
Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)
Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)
Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)
Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)
Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)

Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/dicionario-feito-por-criancas-revela-a-adultos-um-mundo-que-ja-esqueceram/

Os desafios do brincar: Os visíveis e os invisíveis

 

 

	Aliança pela Infância convida para
	Aliança pela Infância convida para A Aliança pela Infância convida para a Roda de Conversa: "Os desafios do brincar: Os visíveis e os invisíveis" Convidados: Prof. Ana Angélica Albano - Unicamp Prof. Rosane de Almeida - Instituto Brincante Prof. Lucilene Silva - OCA (Associação Aldeia de Carapicuíba) Mediação: Ricardo Ferraz Inscrições pelo email: adm@aliancapelainfancia.org.br Este evento faz parte da Semana Mundial do Brincar 2013. Data: 24 de maio Horário: 19h Local: Instituto Alana r. Fradique Coutinho, n 50 - 11º andar - Pinheiros
Aliança pela Infância alianca@aliancapelainfancia.org.br www.aliancapelainfancia.org.br

 

Revista Veras - artigo sobre as Redes de Conhecimento

Sumário

Editorial

Editorial	PDF
Renata Lopes Costa Prado, Ricardo Prado, Magdalena Viggiani Jalbut

Artigos

As redes de conhecimento: uma canção em várias vozes	PDF
Gardia Maria Santos de Vargas, Paulo Sergio Fochi

A qualidade da interação entre pares e a implantação de um ambiente sociomoral cooperativo a partir da literatura infantil	PDF
Anna Karolina Santoro Borges, Luciene Regina Paulino Tognetta

Ensinar a produzir textos depois de alfabetizar: desafios e possibilidades	PDF
Sílvia Regina Robles Juhas

O processo de produção de resenhas no 7º ano do ensino fundamental	PDF
Tania Maria Uehara Alves

Um olhar para a formação de formadores na formação continuada na educação infantil	PDF
Maria Virgínia Gastaldi

O aluno com deficiência em uma perspectiva multidimensional	PDF
Marília Costa Dias

Relações entre Biologia e Educação Física: olhar de especialistas sobre uma proposta de sequência didática	PDF
Fernanda Beraldo Lorena, Isabel Porto Filgueiras, Magda Medhat Pechliye

Corpo, conhecimento e música: Estudos e reflexões para o aprendizado musical	PDF
Ana Luisa Fridman

ISSN: 2236-5729

MONOGRAFIA: QUANTO DE NÓS EXISTE AQUI? BERÇÁRIOS COMO TERRITÓRIOS DE BEBÊS

Monografia de Fábia Graziele Tonini - 2013

Resumo

A presente pesquisa tem a intenção de identificar berçários como possíveis territórios de bebês. Para tanto, ocupou-se na busca pela definição de território relacionando-o aos espaços escolares destinados aos bebês: os berçários. É definida, também, a imagem de bebê da qual se fala durante a pesquisa, apoiandose na visão histórica de criança e infância e apontando a construção de uma imagem atual. A imagem e função do adulto professor em berçários são descritas e colocadas como fundamental para a territorialização dos berçários pelos bebês. As marcas visíveis e invisíveis de um espaço berçário são mencionadas por contar sobre a territorialidade destes e darem pistas sobre a quem pertence determinado território: se os berçários são espaços moldados para os bebês ou se são territórios construídos em cooperação na relação entre adulto e bebê.

Palavras-chave: Berçário. Espaço. Território. Bebês. Professor.

Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Infantil, pelo Curso de Especialização em Educação Infantil da Universidade do Vale do Rio dos Sinos- UNISINOS
 

Orientador: Ms. Paulo Sergio Fochi

Para citar: TONINI, Fábia Graziele. Quanto de nós existe aqui? Berçário como território de bebês. São Leopoldo, 2013. 38 f. Monografia (Especialização em Educação Infantil). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2013.

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